na terra do passado
Em nome de uma terra queimada,
É sangue que corre nas águas deste rio
É fogo que arde nas suas margens
Devorando o que me resiste.
Ainda não perdi o teu olhar sublime,
Muito menos os sorrisos que me recordas.
Não vejo o tempo de reencontrar,
O sabor da sede que nos mata.
Volta,
E devolve-me aquele ânimo
Que ficou sentado naquela cadeira
à sombra da tua partida…
Não, não foi para ti…
Pertença do céu e das nuvens em que navegas.
Atalhando caminho
Rumo ao que não queres deixar de encontrar.
Força, corre..
Não te atrases.
Parte rumo ao que receias,
E não olhes mais…
Olha apenas,
Para a janela cortada pela tesoura da costura,
Pregada com alfinetes na parede do teu retrato.
E salva-te de ti…
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