please let me stay

"My wing is ready for flight,I would like to turn back.
If I stayed timeless time,I would have little luck."

Gerherd Scholem -‘Gruss vom Angelus’



Angelus Novus by Paul Klee

How can I believe when this cloud hangs over me
You're the part of me that I don't wanna see

...Forget it

There's a place I see you follow me
Just a taste of all that might come to be
I'm alone but holding breath you can breathe
To question every answer counted

Just fade away
Please let me stay
Caught in your way

...Forget it

"Forget it" by Ben Burnely e Billy Corgan

hbb

Se é possível? Se é possível haver alguém assim?
A história deixa de ser história, quando a história se perde na escuridão de uma ilusão.
Não era, mas parecia ser, e tanto. Nunca percebi, nunca entendi, o que nos leva a ser assim..? Pessoas, humanos, irracionais perdidos na razão de existir, amanhã morro, outros nascem e a vida segue o seu destino. Normal, vulgar, e tudo passou depressa demais, e ninguém deu pela vida, pela nossa vida. Foi simples, rápida e eficaz. Passam dez, passaram vinte, e trinta já lá vão, e as coisas assim ficam. A vida é demasiado curta, é demasiado preciosa, é demasiado enganosa para nos fazer sentir correctos e iguais ao que somos. Não vivo num engano, mas antes vivesse, antes fosse ingénuo ao ponto de acreditar que amanhã estou cá, e sempre estarei, mas não estou. Nem eu, nem tu, nem ninguém que conhecemos.. Daqui a cem anos nada resta de nós, senão a pedra, ou os ossos que se desfazem, resta um nome, ou talvez não..Se calhar uma saudade e uma lembrança, uma lágrima que não cai, uma voz que não se ouve… Mas será preciso morrer, para sentir isto? Talvez não. Por vezes morremos vivos, é um facto. Os fantasmas transformam-se em nós, e somos tão pequenos para os controlar.. A mente, a nossa mente, a nossa ideia de conseguirmos controlar o que pensamos, é tão idiota, como pensarmos que conseguimos controlar o que sentimos. Nem bebendo três, quatro, cinco ou dez copos de vodka, deixamos de ter a noção daquilo que realmente queremos para nós. E é tão duro e terrível, sentirmos que estamos longe… Longe, tão longe. Não vale chorar, não vale gritar nem agarrar as pedras iguais, porque não há pedras iguais. Parecidas talvez, e tão parecidas, que nos dão a volta ao estômago e nos fazem repensar se realmente as coisas são mesmo como nós pensamos ser. Mas lá no fundo, cada pedra tem a sua história, e a história por muito que seja história, deixará sempre de ser história quando nos perdemos na escuridão da ilusão. Não eras tu, não, não eras, mas quase foste tu que ali estavas. Como pode ser possível? Como pode haver alguém tão igual?
E assim descanso no teu HB privado… é o dia, o tal dia, que sempre me faz falta ser mais que um dia… Obrigado por seres feliz..!!!

supra censured

Foi nos territórios rodeados pela concelhia dos lobos,
que farejando as presas distantes, na madrugada,
onde se despertava um sono no uivo da alvorada incendiada,
que me encontrei ciente da loucura que pestanejava sombriamente,
na densa noite que se despia das trevas..

Era uma madrugada qualquer,
embriagada por sonhos desfeitos
entre linhas de poesias que não podiam ser escritas.

Enquanto isso, os lobos ditavam as horas..
uivando,
farejando as presas..
E eu soltava um clamor matinal..

..i like the people

O frio especial das manhãs de viagem,
A angústia da partida, carnal no arrepanhar
Que vai do coração à pele,
Que chora virtualmente embora alegre.

Fernando Pessoa

always pressing the same

black thursday

[when] inspiration goes down

Tira uma fotografia ao tempo, e nela dorme por mil anos...

Esquecendo as chuvas deste verão, é tempo de arrefecer as beatices que correm de boca em boca, nos rios da vida em que os outros sulcam.
As velas contra o vento são sempre difíceis de vestir.
É no termo da planície que se esconde o meu cadafalso, e o ferro da guilhotina que secamente corta o ar, e exuma as lembranças que voluvelmente se agitam nas pálpebras salgadas pelo espírito das lágrimas.

Eis um termo…eis uma sensação que corre pelos poros que me trespassam, e me incumbem de respirar a atmosfera que densamente penetra o meu corpo.
É vácuo, numa obediência puramente petrificada pelo vazio dos passos que encontro ao meu lado.

Serei sereno, e simplesmente assim poderei lacrimejar eternamente.

4k

david helfgott

Rachmaninov Piano Concerto #3

Shine (1996)
Director:Scott Hicks
Writers:Jan Sardi

god only knows

I never done good things
I never done bad things
I never did anything out of the blue,
woh-o-oh

ashes to ashes - D.Bowie



I laughed and shook his hand,
I made my way back home,
I searched for form and land,
Years and years I roamed,
I gazed a gazely stare,
We walked a million hills
I must have died alone,
A long long time ago.

Who knows, not me,
I never lost control,
Youre face, to face,
With the man who sold the world.

the man who sold the world - D.Bowie

well who's that shouting?

I've told myself so many times before
But this time I think
I mean it for sure
We have reached a full stop
Nothing's going to save us from the big drop

Reached our natural conclusion
Outlived the illusion,
I hate being in these situations
That calls for diplomatic relations
If I only knew the answer,
Or I thought we had a chance,
Or I could stop this,
I would stop this thing
From spreading like a cancer

What can I say?
I don't want to play anymore
What can I say?
I'm heading for the door
I can't stand this emotional violence
Leave in silence

We've been running round in circles all year,
Doing this and that
And getting nowhere.
This will be the last time,
I think I said that last time.

If I only had a potion,
Some magical lotion,
I could stop this,
I would stop this
I would set the wheels in motion.

leave in silence - Depeche Mode

la revancha del tango

Gotan Project - Santa Maria (Del Buen Ayre)

Shall We Dance (2004)
Director:Peter Chelsom

mi passion es diferente

diferente - Gotan Project

and after all, tomorrow is another day!

Tara´s Theme by Richard Clayderman

Scarlett final quote

Tara Scene

Gone with the Wind (1939)
Director:Victor Fleming
Writers:Margaret Mitchell (novel)

eu estava tão sossegado...

..[mas o Palma ainda é o chefe]



Nunca ninguém me tinha dito
Assim tão bem
Como alguém pode ser tão igual
Independentemente donde vimos,
Da cor da nossa pele,
Da nossa religião,
Do nosso dinheiro,
Da nossa moral

E a lua estava lá fora
Para além do firmamento
A fingir que não sorria
Desse 'FANTÁSTICO' momento

"Oh Palma às 3h da manhã vamos para o Lux, mas bebes água"

cassandra's dream [2007]

by Woody Allen

august strindberg

August Strindberg at the Rådmansgatan

sfumato

autoscopia final (a verdadeira)

Como diria a Vanda “Ganhei o Dia”, aliás, “Ganhei 12 dias” e “ganhei 12 pessoas novas na minha vida”.

Foi esta a conclusão a que cheguei ao longo do trajecto entre o IPJ e a minha casa, pelo caminho revi as imagens destas duas semanas, e num momento profundamente introspectivo (Zen – Dedicado ao placar à porta da sala),
perdi-me a pensar no ontem.

E cheguei à brilhante conclusão que:

Hoje…

- Não vou poder chegar atrasado, porque já não há horas para chegar atrasado.

- Não vou poder ouvir a Alexandra falar das energias, a fazer contas com a nossa data de nascimento e a por o Barbosa na ordem. (Lição: Aprendemos o quadrado mágico e a dizer/escrever Feng Shui, desde que não toque nenhum telemóvel.)

- Vou ter saudades das gargalhadas contagiantes da Joana e da sua boa disposição, contrariando a vontade do seu “autoritário chefe”, bem como do seu extraordinário domínio em Html. (Lição: Aprendemos a lavar as mãos, por mais incrível que pareça, e aprendemos também que se estivermos de manga cava, o Barbosa tem de tomar banho no lavatório da sala. No IPJ cumprem à risca todas as regras do que não se deve fazer numa cozinha, excepto a Russa e o homem que está sempre ocupado a fazer alguma coisa, principalmente quando vê o Eric.)

- Não vou ter oportunidade de fazer maldades à nossa futura Psicóloga Martita ou Martinha sem os seus “L´s”. A benjamim do grupo, conseguiu ser uma das mais lúcidas no final do dia de ontem. (Mesmo chateada comigo) Sorry for the inconvenience !!
(Lição: Aprendemos a fazer um “L” em Ponto Cruz e que não devemos por sal e pimenta perto de pássaros, porque pode ser entendido como um problema psicológico.)

- Não vou poder rir das piadas, sempre oportunas, do Barbosa que contrastavam com os seus ensonados momentos de esplanada. (Lição: Aprendemos que não devemos brincar com o fogo, porque podemos “sair” molhados, o Pedro Silva confirma.)

- O Pedro Silva ou o Sr.Html, não vai chegar mais tarde, nem mais cedo que eu, nem que vá a surfar e a pensar no Big Brother. (Lição: Aprendemos que fazer surf numa toalha de praia dentro de uma sala é mais fácil do que dentro de água, o que não deixa de ser fantástico e bastante mais seco. Aprendemos também a confundir a cabeça da Joana, basta falar de Html.)

- Ao almoço, vou sentir falta das conversas, menos convenientes, da nossa alentejana “bebé” Ana, e dos seus gestos a acompanhar tudo o que diz. (Lição: Aprendemos a dizer “Bom Dia” e “Obrigado” na linguagem gestual Portuguesa, que os lobos pequeninos podem ser Escuteiros, e que almoçar com ela é sempre uma aventura, porque nunca sabemos onde a conversa vai parar, ou sabemos?)

- Não vou poder ouvir a Vanda a falar da Padme, e das suas experiências com a química da imobiliária e das mudanças. (Lição: Aprendemos em qual dos sacos devemos colocar o lixo da Vanda, acho que devemos fazer o mesmo com o nosso. Agradecemos que não nos tenhas feito dizer ácido desoxirribonucleico, e só por isso, conseguimos “ganhar o dia”)

- Não vou poder assistir à paz da mais lúcida Margarida, e dos seus cactos, num momento Zen acompanhado por Salsa. (Lição: Aprendemos que podemos viajar cá dentro com qualidade e que os cactos não são para embebedar com água, mesmo que vivam ao lado do Saramago, OK?)

- Eric, pausa, Eric, pausa, Eric , os momentos de humor bastante pensados e elaborados, as nossas conversas sobre o Jordan, os Gotan Project, a comida congelada e que a palavra “férias” não faz parte do nosso dicionário. (Ele diz ser o melhor do Mundo com um micro-ondas, e nós acreditamos.). (Lição: Aprendemos que não devemos confiar as nossas poupanças “de tempo” nas mãos dele, nem nas nossas, e que comer hambúrgueres congelados é óptimo.)

- A Rita e as suas perguntas sempre na hora em que já chega de perguntas, a companheira assídua e pontual na falta de pontualidade. (Lição: Aprendemos que a Carta da Terra dá pano para as “mangas cava” da Joana, e aprender a nadar é um bom princípio para as lições de surf do Pedro Silva.)

Por tudo isto e mais algumas coisas que agora não me consigo lembrar porque tive uma “branca”, deduzo que, ser formador é: Uma cena assim, “muita” esquisita e “muita” maluca, e que amanhã o meu dia vai ser um pouco “chato”.

Até Setembro… Srs. Formadores.

trash?

alea jacta est

A fé está consagrada na constituição do Ser.

Não é o tempo que me consome,
Porque a ausência exige a existência.
Sempre presente,
Neste momento.

Longe vão as estrelas
Que desaparecem
Ao som das pancadas de Moliére.

Três, a conta de que se conta
Às tábuas que se queixam
Do peso de um palco.
E de uma voz que se dobra,
Numa assistência muda.

Longe vão as estrelas
Que renunciaram,
O nosso caminho.

Longe vão as estrelas
Que iluminaram
As nossas noites.

E ao ponto,
Aquele que nos guia
Diz sempre o que me esqueço
A letra da musica que entendo
E que nunca vejo..

Foi na tua Lua
Que desenhei o desejo
Que a noite tarda em ofertar.

E lá longe..Ao cair do pano.
Vão as estrelas…

A lançar os dados,
A lançar a sorte...

se eu fosse um dia o teu olhar...

..seria capaz de o entender.

o ser é frágil

Um caminho é sempre um caminho, seja feito de pedras, seja feito de areia ou de alcatrão. Na nossa vida encontramos vários caminhos, nem sempre escolhemos o mais indicado, mas não deixa de ser um caminho, não deixa de ser uma via para o essencial, desde que saibamos o que é realmente o essencial.

Não importa o caminho que a seta faz, desde que atinja o alvo. É essa a ideia, é esse o conceito. Nesse percurso, a seta nunca deixa de interpretar a função dela, a função de seta. E tal como a seta, também nós, não podemos deixar de ser o que somos nem de interpretar a nossa função. Contudo, nem sempre sabemos qual é a nossa função.

A posição factual da nossa existência perante o que nos rodeia e essencialmente sobre quem nos rodeia, é uma posição de inconsciência incutida pela nossa educação estereotipada.

A libertação, e a consciencialização das nossas atitudes e dos nossos actos, passa sempre por um exame rigoroso ao nosso próprio eu.

Colocar as perguntas e encontrar as respostas, é um longo processo purgativo da nossa consciência, pelo qual podemos encontrar a nossa verdadeira essência e as razões mais puras da nossa existência, e por conseguinte, a nossa função.

A partir desse momento, qualquer que seja o caminho, será sempre o caminho correcto para atingir o nosso objectivo existencial, porque façamos o que fizermos, teremos sempre a absoluta consciência que o fizemos em função do que realmente somos.

Não existem caminhos perfeitos, não existem indivíduos perfeitos, existem sim, seres conscientes e capazes de arcar, que é, na sua proeminente imperfeição que reside a sua maior faculdade.

[Eis a razão que me leva a lutar pelo “nada”, e a sonhar com o “vazio”.]
(só tu entenderás esta minha fragilidade)

silence happens

I feel it in my fingers
I feel it in my toes
Love is all around me
And so the feeling grows

It’s written on the wind
It’s everywhere I go, oh yes it is
So if you really love me
Come on and let it show

You know I love you
I always will
My mind’s made up
By the way that I feel
There’s no beginning
There’ll be no end
‘Cause on my love
You can depend

love is all around - Reg Presley

the world is spinning endlessly

A frustração maior é perder os pormenores da existência…



Pormenores "rurais" by Sérgio Fernandes

Show me the movie
Of who you are and where you're from
Born of frustration
Caught up in the webs you've spun
Where's the confusion
A vision of what life is like
Show me the movie
That doesn't deal in black and white

Stop stop talking about who's to blame
When all that counts is how to change

born of frustration - James

the misery of death

The mind of a genius lives forever



Ingmar Bergman (1918-2007)

"O cinema não é um ofício. É uma arte. Cinema não é um trabalho de equipa. O director está só diante de uma página em branco. Para Bergman estar só, é fazer perguntas; filmar é encontrar as respostas. Nada poderia ser mais classicamente romântico"
Jean-Luc Godard

the seventh seal

The Seventh Seal (1957) - INGMAR BERGMAN

learning perspective (behaviorism)

J.Watson - Little Albert

Today, i´m feel like little Albert

antonioni "L'eclisse"

M.Antonioni "L'eclisse" set to Prokofiev's 7th sonata - 2nd movement