05 August, 2007

alea jacta est



A fé está consagrada na constituição do Ser.

Não é o tempo que me consome,
Porque a ausência exige a existência.
Sempre presente,
Neste momento.

Longe vão as estrelas
Que desaparecem
Ao som das pancadas de Moliére.

Três, a conta de que se conta
Às tábuas que se queixam
Do peso de um palco.
E de uma voz que se dobra,
Numa assistência muda.

Longe vão as estrelas
Que renunciaram,
O nosso caminho.

Longe vão as estrelas
Que iluminaram
As nossas noites.

E ao ponto,
Aquele que nos guia
Diz sempre o que me esqueço
A letra da musica que entendo
E que nunca vejo..

Foi na tua Lua
Que desenhei o desejo
Que a noite tarda em ofertar.

E lá longe..Ao cair do pano.
Vão as estrelas…


A lançar os dados,
A lançar a sorte...

No comments: