05 September, 2007

call of cthulhu



Dizem que em Ulthar, lá atrás do rio Sakai, ninguém jamais mata um gato; e ao olhar para aquele que ronrona perto do fogo aceso na lareira, sei que é verdade. Pois o gato é enigma chegado 'as coisas que o homem não pode ver. Ele é a alma do Egito antigo, conhecedor de histórias das cidades esquecidas de Meroe e Ophir. É sangue do sangue dos senhores das selvas secretas da Africa. Primo da Esfinge, fala a sua lingua e, ainda mais antigo, se lembra de coisas que a Esfinge já esqueceu.(...)

Os gatos de Ulthar - H.P.L.


É nos contos de H.P.Lovecraft, depositados no seu túmulo, em que pacificamente descansa, que se entendem os pesadelos da realidade, e como é permissível estabelecer esta ligação entre dois Mundos tão distintos. Lovecraft sabia-o, o seu “Circulo de Lovecraft” também, nós não, ainda temos muito para aprender.

Cthulhu Mythos as histórias das divindades ancestrais sempre fascinaram o homem, não será esse fascínio uma expressividade da sua própria realidade ancestral?

Todavia, sem querer dizer algo mais do que aquilo que podemos sempre encontrar nos contos de Lovecraft, é útil recordar a sua obra dizendo:

Eu não sou Providence, mas gostava de ser.

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