storm
Não tenho sol, não tenho sol,
Diminutas são as lágrimas,
É somente chuva que corre pelo rosto.
Talvez sangue!
Sangue quente, que é devoto na doença
Que me arrasta e me consome.
É a morte sagrada nos rumores que passam.
Enquanto o sol se oculta para lá do olhar
E a tormenta cresce no horizonte
Na perfeita comunhão das águas que ao mar tornam
Que vento ímpio…
esse sopro que me lembra um Turner.
Não se queda na força de uma muralha,
e arrasta o cabelo, um barco,
e a reminiscência de uma noite húmida,
Fria e sedenta de algo mais que um copo de vidro.
É a natureza! Na essência em que se afirma.
Não tenho sol, não tenho sol
Mas guardo as sombras,
Que a tempestade deixou.
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