Perder,
Possivelmente nas ideias do vento,
Que de excessivamente nos dispersa.
Edifícios ocos, sem coloração,
Pedras em tombo, fumegante,
E o cheiro de cinza no ar.
E perder…
Perder a essência,
Os desejos,
A inocência retratada.
A fina sorte do dia que se esgota,
Na impaciência contida em cada gesto.
E perder…
O sabor do teu cheiro,
O calor da tua frontalidade,
A paixão da tua pele.
E na tua ausência renasci,
Sobrevivendo,
Existindo na superficialidade contida,
Desmedida,
Em cada dia que me torna à real miséria.
E volto…
….a perder.
Um fragmento de mim.
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