04 August, 2009

…not free

É inquestionável que o peso da morte,

desequilibra a balança

que suavemente pesa os nossos receios,

e os nossos anseios.

 

Nos nós dos dedos,

Encontramos as pequenas harmonias

e os medos que nos fazem ser o que somos.

 

As palavras que nos rogam os lábios,

São a essência que nos comporta a unicidade de cada momento.

 

É na madrugada exausta,

com a valência do sono,

que padecemos no espaço,

a viagem que a morte faz até nós,

 

É dela que esperamos,

é por ela que aqui estamos,

Casualmente,

caoticamente,

no perfeito desequilíbrio,

Entre o ser e o nada…

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