um pequeno segredo…(que não há em ti)
Num espaço…cada letra tua, nua, crua
Pura de encantos demais…
Clara a transparência da tua voz.
A fala que se sente,
Mesmo no ausente pestanejar de um estranho…
A força do encanto…que vil é a rude distância…
Um caminho tortuoso, infundado e inundado de saudade.
Um campo aberto a uma flor que nasce num Mundo distante,
És mais do que todas as minhas letras,
És superior ao que penso e ao que te lembro de ti.
És mais do que a pequena criança.
És a existência completa de todos os momentos que vivi.
Correndo pelo seu corpo tonto,
Pelas ruelas de um centro,
Lá vai ela, suave como um pouco de vento.
Corre, brinca, tudo a intriga, tudo a satisfaz…
O sorriso, a descoberta...
Há sempre um motivo suficiente para se distrair.
E perguntar... sem medo…
E responder sem apreensão
“Está bem!”
E eu assim te lembro...
como uma pequena poesia…
És Maria… mesmo sem mim.
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