..incerta a certa certeza de te encontrar
Debaixo dos pés que pisas,
No chão que não me pertence,
que me treme de olhar,
no desvio da tua desconfiança…
confio no que me dizes em silêncio.
É aqui que ele habita,
É neste espaço que imagino a tua voz,
As lembranças, que não te enganam,
E o meu toque que se perde na tua indiferença.
Um olá que não sorri, uma mão que não acena,
Um adeus que menti, e escondi,
Debaixo do pouco que sou, do nada,
Deste tão nada que me assombra os passos
E me faz tremer o chão que piso,
O chão que pisas,
O chão que caminha debaixo do que és…
E ali fico, vendo-te sair…calmo e sereno,
Enquanto encantas o Mundo.
Era assim que me recordava de ti,
Foi assim que te vi…sempre igual ao que me faz sonhar e sorrir,
Sempre…sempre…
Maria….
(…sem as lágrimas que apagam o fogo da vista, ainda me lembro do seres tão infinitamente cativante, como capaz de me transformar no pó que já era antes de ser)
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