02 December, 2008

holo(caustico)

Hoje claudiquei perante a honestidade da tempestade que me encerrou o rosto, na prisão onde me encontro. Abri as portas do meu lugar, ao abismo que encontrou o seu fim. Aterrei atordoado pelas luzes que incendiavam a janela do meu quarto, era um sol adulterado, molhado e com cheiro a sal. Escrevi uma promessa no espelho, mas não tinha como a riscar. Era a imagem do desencanto, de menos um dia que voltaria a ser noite. E perdi-me em letras e palavras de autor. Efectivando mentalmente um filme da cor das nuvens que me traziam a reminiscência das magias que outrora conseguia repartir.

Holocausto. Holocausto…foi o estado em que me quedei.

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