…the future
sejam 3, sejam 5, sejam 10 anos…. o que seja…. aqui estou, como sempre estive!
sejam 3, sejam 5, sejam 10 anos…. o que seja…. aqui estou, como sempre estive!
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GOODNIGHT
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3.8.10
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If you need a friend
Don't look to a stranger
You know in the end
I'll always be there
And when you're in doubt
And when you're in danger
Take a look all around
And i'll be there
Im sorry, but im just thinking of the right words to
Say
(i promise you)
I know they don't sound the way i planned them to be
(i promise you)
But if u wait around the world, i'll make you fall for
Me
(i promise you)
I promise you, i promise you i will
When your day is through
And so is your temper
You know that to do
I'll always be there
Sometimes if i shout
It's not quite intended
These words just come out
With no cross to bear
Im sorry, but im just thinking of the right words to
Say
(i promise you)
I know they don't sound the way i planned them to be
(i promise you)
But if u wait around the world, i'll make you fall for
Me
(i promise you)
I promise you, i promise you
Im sorry, but im just thinking of the right words to
Say
(i promise you)
I know they don't sound the way i planned them to be
(i promise you)
But if i have to walk the world, and make you fall for
Me
(i promise you)
I promise you, i promise you i will
I gotta tell ya
I need to tell ya
I've got to tell ya
I gotta tell ya
Im sorry, but im just thinking of the right words to
Say
(i promise you)
I know they don't sound the way i planned them to be
(i promise you)
But if u wait around the world, i'll make you fall for
Me
(i promise you)
I promise you, i promise you
Im sorry, but im just thinking of the right words to
Say
(i promise you)
I know they don't sound the wa way i planned them to be
(i promise you)
But if i have to walk the world, and make you fall for
Me
(i promise you)
I promise you, i promise you i will
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GOODNIGHT
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3.8.10
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Ontem foi um dia diferente,
Ontem foi o ontem de sempre sonhado,
Foi o dia em que o céu desceu à terra e levantou os meus pés do chão.
Ontem foi ontem e não foi um dia mais nem um dia menos, foi um dia melhor que todos os outros dias, os mais de mil dias, mil noites, mil tormentos…
Ontem foi o melhor de todos os meus “ontens”.
Obrigado!
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GOODNIGHT
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2.8.10
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Já não sinto o ar, o vento que me bate na cara é denso e manso, morto de cansaço imediato. Surge-me por defeito e nunca com efeito.
A tristeza não é mera companhia, é mais que tudo o que tenho e posso ter.
Não me arrependo das horas distantes em que o meu sorriso batia no meu rosto quente e seguro, agora, ele já não existe. Os barulhos do mundo já não são reconhecidos no meu ouvir, o meu despertar é lento e disforme, o vazio…ai o vazio. Esse vazio tão completo que enche o ar de nada, em que a paz se enche de guerra e onde tudo, tudo, se revolta tão completamente em mim. Não sei onde foram os sonhos, as ilusões, o futuro comprometido pela estranha forma em que o coração se tornou um constante ausente.
Já não tenho medo do destino porque ele faz parte do que fui e do que serei. Serei o pó que retornarei em flor, num sol de uma manhã de Agosto, chorado e esmagado pela inconstante fidelidade do amor vencido. Nunca direi um adeus, nunca me deitarei na cama da saudade inconsciente. Farei de mim o corpo que vagueia pelos caminhos onde os fantasmas atacam e nos roubam o que pouco nos sobra do respirar.
Vou devagar, devagarinho…rumo ao incerto. E no incerto vou ficar, perdido, para todo o sempre no olhar vulgar de alguém que passa.
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GOODNIGHT
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2.8.10
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Sinto-me num corpo demasiado frágil para ser amado…é uma constante num caminho iluminado pela escuridão do futuro.
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GOODNIGHT
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1.8.10
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saberias tu, se fosses tu, a quem eu julguei tudo o que foi escrito aqui…mas nada mais importa, porque eu não sou mais quem fui, e tu..tu…serás sempre o que ficou por ser…
Boa Noite Kafka…
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GOODNIGHT
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31.12.09
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Cuando me ví desnudo y sin aliento
Parando al mar desierto y sin amor
Cuando pensé que mi alma había muerto
Llegaste tú como la luz del sol
Por tí seré más fuerte que el destino
Por tí seré tu heroe ante el dolor
Yo sin tí estaba tan perdido
Por tí seré mejor de lo que soy
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GOODNIGHT
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27.11.09
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Debaixo dos pés que pisas,
No chão que não me pertence,
que me treme de olhar,
no desvio da tua desconfiança…
confio no que me dizes em silêncio.
É aqui que ele habita,
É neste espaço que imagino a tua voz,
As lembranças, que não te enganam,
E o meu toque que se perde na tua indiferença.
Um olá que não sorri, uma mão que não acena,
Um adeus que menti, e escondi,
Debaixo do pouco que sou, do nada,
Deste tão nada que me assombra os passos
E me faz tremer o chão que piso,
O chão que pisas,
O chão que caminha debaixo do que és…
E ali fico, vendo-te sair…calmo e sereno,
Enquanto encantas o Mundo.
Era assim que me recordava de ti,
Foi assim que te vi…sempre igual ao que me faz sonhar e sorrir,
Sempre…sempre…
Maria….
(…sem as lágrimas que apagam o fogo da vista, ainda me lembro do seres tão infinitamente cativante, como capaz de me transformar no pó que já era antes de ser)
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GOODNIGHT
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24.11.09
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"Ai de mim!", disse o rato, – "o mundo vai ficando dia a
dia mais estreito". – "Outrora, tão grande era que ganhei
medo e corri, corri até que finalmente fiquei contente por ver
aparecerem muros de ambos os lados do horizonte, mas estes
altos muros correm tão rapidamente um ao encontro do outro
que eis-me já no fim do percurso, vendo ao fundo a ratoeira
em que irei cair". "– Mas o que tens a fazer é mudar de
direção", disse o gato, devorando-o.
F.Kafka
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GOODNIGHT
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19.11.09
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Nunca tive muita vontade de dizer adeus, nunca tivemos muita vontade de chamar pelos nossos próprios nomes, e pelas coisas que nos faziam viver os dias de sol e de chuva que simbolicamente usam e abusam dos números que passam a letras, e das letras que fazem as músicas, as sinfonias, os instrumentos que tocam no peso celestial do imediato. As nossas contas, que não se conseguem contar, os nossos caminhos que não se podem apagar do nada, e surgir do tudo, e do que não nos pode rodear. Fabricamos as ideias que nos colocam na luz as formas arcaicas do nosso porvir. Perdemos algumas horas de distância a pensar no que eu poderia escrever e contar, e surgiu o porquê.
Numa tarde, em que a terra não se tornava mais que o último destino do tempo, e que na sua roda de aventura, pela ventura da rodagem entre os mundos que a rodeiam, o Sol parou, mas não deixou de brilhar da mesma forma que havia brilhado nos tempos infinitos. Surgiu na floresta, do momento, que o movimento se subiu ao ser em flor, nasceu na penumbra a ilusão da existência de um pássaro, de uma flor, de um insecto que sorrateiramente se esgueirou pela planície, batendo asas infindáveis, às vezes, como o bater de um coração que nunca se queda em si…
Sobreviverei ao que o tempo reservou para mim? Não creio! Julgo findar-me aqui e agora. E assim me deixo guiar pela sorte que não tive, pelas horas que nunca me deram, pela injustiça de não poder sonhar um pouco mais além do que me resta esperar ter.
A oportunidade ficou ali, e eu aqui, com a dor que o corpo me dá, com a maldade do chão que piso, e da solidão de um pequeno espaço que não me deixa ver para lá do que não resta ouvir dizer.
E tanto mais podia fazer… tanto mais que não me resta…
Foste tu… Fui eu … tu para a vida, eu para a sorte do sim ou não das voltas do existir…
Como custa deixar tanto por partilhar… Como custa esperar sozinho pela noite que nos leva o pensamento e a ruína de um respirar.. e ele bate, lento, leve, e este sabor de azedo viver que me ensaia o gosto e o paladar… já não é saliva, já não é sangue…é fim.
E tu, que vacilas em acreditar no terror da verdade que me resta, chegarás a tempo?
“Estou além… onde não estou”
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GOODNIGHT
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2.11.09
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created by goodnight@2007 |
contact: attitude.pt@gmail.com |
Aubade
I work
all day, and get half-drunk at night.
Waking at four to soundless dark, I stare.
In time the curtain-edges will grow light.
Till then I see what's really always there:
Unresting death, a whole day nearer now,
Making all thought impossible but how
And where and when I shall myself die.
Arid interrogation: yet the dread
Of dying, and being dead,
Flashes afresh to hold and horrify.
The mind blanks at the glare. Not in remorse
- The good not done, the love not given, time
Torn off unused - nor wretchedly because
An only life can take so long to climb
Clear of its wrong beginnings, and may never;
But at the total emptiness for ever,
The sure extinction that we travel to
And shall be lost in always. Not to be here,
Not to be anywhere,
And soon; nothing more terrible, nothing more true.
This is a special way of being afraid
No trick dispels. Religion used to try,
That vast, moth-eaten musical brocade
Created to pretend we never die,
And specious stuff that says No rational being
Can fear a thing it will not feel, not seeing
That this is what we fear - no sight, no sound,
No touch or taste or smell, nothing to think with,
Nothing to love or link with,
The anasthetic from which none come round.
And so it stays just on the edge of vision,
A small, unfocused blur, a standing chill
That slows each impulse down to indecision.
Most things may never happen: this one will,
And realisation of it rages out
In furnace-fear when we are caught without
People or drink. Courage is no good:
It means not scaring others. Being brave
Lets no one off the grave.
Death is no different whined at than withstood.
Slowly light strengthens, and the room takes shape.
It stands plain as a wardrobe, what we know,
Have always known, know that we can't escape,
Yet can't accept. One side will have to go.
Meanwhile telephones crouch, getting ready to ring
In locked-up offices, and all the uncaring
Intricate rented world begins to rouse.
The sky is white as clay, with no sun.
Work has to be done.
Postmen like doctors go from house to house.
Philip Larkin