07 September, 2010
04 September, 2010
03 September, 2010
Vendo Palavras…de olhar
Tenho tantas palavras que era capaz de as vender ao desbarato…mas não são de grande qualidade.
Agora os sonhos, são do melhor que pode haver, mas não os vendo….por dinheiro algum.
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GOODNIGHT
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3.9.10
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29 August, 2010
25 August, 2010
24 August, 2010
paradoxo…
Como um não crente que vê Deus…eis o sentido em que me sinto, entre o Céu e a Terra apenas um corpo que transporta pensar, sentir e vontade intemporal.. Sinto-me reduzido ao paradoxo da existência…. Ontem não foi hoje, nem hoje foi o ontem…mas tudo podia ter sido a consequência de um amanhã intemporal… Saudades do futuro…
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GOODNIGHT
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24.8.10
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13 August, 2010
12 August, 2010
08 August, 2010
sensatez
e se às vezes ficasse quieto? era bem mais sensato!
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GOODNIGHT
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8.8.10
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…
..e mais uma vez…não fui capaz de dizer algo mais que um vazio numa janela que me alimenta a vontade de a encher…
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GOODNIGHT
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8.8.10
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07 August, 2010
esplanada intensa e imensa de si.
E desapareceu no frio da tarde que aguardava a noite. A esplanada vazia de olhares e de conversas ficara para trás. Por ali sobraram as cadeiras e os segredos que as sombras souberam resgatar, refizeram o tempo e esconderam-se do dia que se terminava em si.
Aos poucos, no calor do sol, a conversa foi fluindo como um rio em marcha intemporal, um pouco ali, um pouco aqui, salteavam-se eras e murmúrios. Nunca o passado, o presente e o futuro estiveram tão moldados de sentido existencial. Vestiu os óculos quando a casa era apenas um céu imundo sem limite para a rebeldia, a segura segurança guardava-se por trás do espelho que os olhos enganavam. Ali desceu da sua torre, presenteou a claridade com um olhar semicerrado em desassossego.
Sentada no topo do mundo, com a paz de todo o momento, aguardava o vento que sopraria nos corredores do tempo, e que se fechavam nas horas em que as vagas colheitas de humor se estendiam entre por o que se restava encontrar naquele olhar…
O artista assim compreendia as núpcias alheias, a vontade de se encontrar em si, era superior a todos os momentos de insanidade e de complexidade moral. Perdido de culpas e desculpas, antes que a maré encha o salgar dos pés calejados pelo andar, ele se inspirou de alegria e despojou-se da melancolia tórrida que o sol soubera envelhecer.
Foi um feliz intento, e uma semana passou, para que o registo fosse concretizado no papel. O agradecer não foi superficial, foi mais que um apontamento casual, foi o querer acabar e continuar eternamente o que ainda havia para dizer.. Assim espero o que o artista espera, quanto mais o artista que eu realmente seria no seu lugar…só se eu não fosse apenas ele.
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7.8.10
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06 August, 2010
Esplanada
"Da esplanada em vão me projecto
Para lá de onde me sinto.
Tento ver sem me ver
Na esperança súbita de saber
Em que movimentos me finto.
Naquele entrecruzar constante
Neste chocar sem chocar
Onde o espaço é quase tudo
e o tempo quase nada
me tento em vão ver passar.
Uns vão rindo outros sorrindo
outros vão de rosto mudo
há quem simplesmente vá indo
Na fé que o vento varra tudo
Mas eis que um olhar diferente
vestes tu a esvoaçar
como se à muitos prédios
não nos tirassem o ar.
Na fronte leva a certeza
De mar manso em lua cheia
deixo 20 paus na mesa
vou apanhar a boleia"
by Trovante
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6.8.10
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