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amanhã ainda terei força…
mas quando os dias começarem a suceder às noites…
não vou querer pensar, apenas dormir…
amanhã ainda terei força…
mas quando os dias começarem a suceder às noites…
não vou querer pensar, apenas dormir…
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GOODNIGHT
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29.7.09
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Six o'clock - TV hour. Don't get caught in foreign towers.
Slash and burn, return, listen to yourself churn.
Locking in, uniforming,and book burning, blood letting.
Every motive escalate. Automotive incinerate
Light a candle, light a motive. Step down, step down
Watch your heel crush, crushed, uh-oh, this means no
Fear cavalier. Renegade steer clear!
A tournament, a Tournament, a tournament of lies.
Offer me solutions, offer me alternatives and I decline
R.E.M.
Cortado por dentro…
Um ritual traçado na postura…
A dor só dói no que existe…
A dor só dói quando há consciência presente da dor…
E a dor vem,
e vai,
e fica…
e mata…
Mata o que nos resta,
Ignora o que nos restava,
e o que ficou por ficar de Ser…
O sangue levou,
E o sangue trouxe,
o animal,
o irracional,
o não Ser…
e foi,
e fomos,
e tudo, tudo…se tornou ao vidro que se quebra na dor.
E volto…para a terra que me pertence.
Como num ritual sagrado… cortado por dentro…
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GOODNIGHT
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28.7.09
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Não quero o troco,
Não quero o estigma da suavidade,
Guardo as ideias, o pavor, a rebeldia
Entalhada no que persiste…
É casual, como a morte,
De lado, deixo o corpo estirado.
e solto o sangue,
na fogueira onde arde o tempo.
Aqui esmoreço,
do lado de cá,
preso ao que sinto…
e é tão simples e cruel…estar assim!
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GOODNIGHT
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22.7.09
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Eis a forma que a natureza encontrou para controlar o excesso populacional do planeta… (Não devia ter começado na China?)
(Morrer com uma constipação é estúpido!)
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GOODNIGHT
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15.7.09
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Say something, say something, anything
I've shown you everything
Give me a sign
Say something, say something, anything
Your silence is deafening
Pay me in kind
say something - james
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GOODNIGHT
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11.7.09
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O fim é lento? Violento? Lamacento?
Que coisa pouca é o fim…
Fumo um cigarro antes de abrir a janela,
solto um arrepio pelo caminho que a estrada engana,
e com as mãos num corpo ingrato,
corro pelo sangue das minhas veias.
Para que as veias onde corre o meu sangue,
sejam parte de um corpo livre de um fim.
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GOODNIGHT
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11.7.09
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Não sei se viajar.. Não sei o se é ir…
Vejo malas, distâncias, caminhos e vontades
Uma máquina, uma cama, lençóis brancos, o cheiro que me reserva.
Preservo-me no medo oculto, o receio, as batas brancas..
Há seringas e toalhetes por todo o lado, arrepia-me o leito de uma maca.
Olho em volta, e vejo malas, mochilas e sacos cheios.
Parece-me que todos vão de viagem, e todos os diferentes vão nessa viagem,
Mas a passagem é minha, pressinto no sono, nas pernas, no calor interminável da minha face…
A garganta, o sabor do sangue, o ouvido que não ouve, e o silêncio que guardo…
E escondo de boca fechada, o que não quero sentir… fecho os olhos e choro por dentro de um sono num sonho injusto…
Não desarmo a tristeza que me amarra o corpo em mim, e não resisto a um adeus prematuro dos outros… e por aqui fico sossegado, enquanto eles vão indo.
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GOODNIGHT
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11.7.09
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…hoje é dia de luto pelos vivos, um luto pelo luto que não fiz, por quem não fiz.
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GOODNIGHT
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8.7.09
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We are here
We are here, We can love
We share something
I'm sure that you'll mean
The World to me
Your name was the one that was always chosen
Your words and the kindness that set me free
The shame as a hole that has kept us frozen
You open my eyes to the world I could believe
And words can leave you broken inside
You'll have to decide
I'm hanging onto my pride
We are here, We can love
We share something
I'm sure that you'll mean
The World to me
When you get What you need
It's no way of knowing
What you have is another hole to feed
The games that we played they've left us hoping
The gift that we have, the life that we breathe
This world could leave you broken inside
We've nowhere to hide
I'm hanging onto my pride
We are here, we've been chosen
We've been blessed
With the place we need to find and then open
We are here, We can love
We share something
I'm sure that you'll mean
The World to me
When you get What you need
It's no way of knowing
What you have is another hole to feed
HOLE TO FEED – DEPECHE MODE
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GOODNIGHT
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7.7.09
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É previsível que neste curto espaço de tempo, no segundo que percorremos, na idade que nos faz ser um pouco mais que um minúsculo ponto no mais recôndito espaço que nos surge no infinito espaço que nos envolve, sermos pensantes, sermos seres, sermos capazes de conscientemente perceber que existe algo demasiado grande, demasiado enorme, desmedidamente infinito para caber na nossa compreensão. E que tudo sempre foi e sempre será o que indubitavelmente é…
É demasiado escassa a nossa capacidade, de só por nós, colocarmos as nossas ideias de uma forma universal, é demasiado pequena a nossa capacidade de sentir o que nos rodeia como sendo exclusivamente nosso, é inevitável não compreender a nossa dimensão na dimensão própria do planeta que habitamos, quanto mais de todo o espaço escuro e vazio que nos guarda no seu mais profundo e inóspito canto.
Quando a pequeneza continua a ser demasiado grande para nós, sujeitamo-nos a ser o grão mais pequeno dos grãos pequenos, que ilimitadamente somos.
Eternamente filhos das estrelas, eternamente filhos da escuridão e do tempo que nenhum relógio pode ou consegue contar, aqui estamos nós, na nossa pequena ilha, tão grande aos nossos olhos, mas invisível para quem nos vê para lá do espaço que nos separa da realidade do cosmos que habitamos. E aqui estamos sós. Tão perdidamente sós.
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GOODNIGHT
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7.7.09
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created by goodnight@2007 |
contact: attitude.pt@gmail.com |
Aubade
I work
all day, and get half-drunk at night.
Waking at four to soundless dark, I stare.
In time the curtain-edges will grow light.
Till then I see what's really always there:
Unresting death, a whole day nearer now,
Making all thought impossible but how
And where and when I shall myself die.
Arid interrogation: yet the dread
Of dying, and being dead,
Flashes afresh to hold and horrify.
The mind blanks at the glare. Not in remorse
- The good not done, the love not given, time
Torn off unused - nor wretchedly because
An only life can take so long to climb
Clear of its wrong beginnings, and may never;
But at the total emptiness for ever,
The sure extinction that we travel to
And shall be lost in always. Not to be here,
Not to be anywhere,
And soon; nothing more terrible, nothing more true.
This is a special way of being afraid
No trick dispels. Religion used to try,
That vast, moth-eaten musical brocade
Created to pretend we never die,
And specious stuff that says No rational being
Can fear a thing it will not feel, not seeing
That this is what we fear - no sight, no sound,
No touch or taste or smell, nothing to think with,
Nothing to love or link with,
The anasthetic from which none come round.
And so it stays just on the edge of vision,
A small, unfocused blur, a standing chill
That slows each impulse down to indecision.
Most things may never happen: this one will,
And realisation of it rages out
In furnace-fear when we are caught without
People or drink. Courage is no good:
It means not scaring others. Being brave
Lets no one off the grave.
Death is no different whined at than withstood.
Slowly light strengthens, and the room takes shape.
It stands plain as a wardrobe, what we know,
Have always known, know that we can't escape,
Yet can't accept. One side will have to go.
Meanwhile telephones crouch, getting ready to ring
In locked-up offices, and all the uncaring
Intricate rented world begins to rouse.
The sky is white as clay, with no sun.
Work has to be done.
Postmen like doctors go from house to house.
Philip Larkin