22 August, 2008

new start (miss of Marie)

“Vou limpar a minha terra, e construir um paraíso”,
Nunca é tarde para um novo começo,
Nunca é tarde para agarrar os desejos,
Nunca é tarde para arregaçar as mangas,
E nascer em um outro dia.

Se este deus escolheu assim,
Eu escolherei o que ele me deu.
Aceitarei a dor, e a mágoa,
Como alimento,
E como uma nova força.

Entregarei o meu sorriso,
Ao espelho que me mostra a tristeza,
E pelas minhas mãos,
subirei ao trono
Que guarda a minha alegria.

Não penses que me mataste,
Apenas me feriste,
Amanhã estarei novamente pronto
Para voar…

Voarei o mais longe de ti,
E não levarei mentiras,
Apenas as verdades da criança
Que eu deixei.

Guardo as saudades,
Dos barcos,
Das pontes,
Dos peixes,
Dos baloiços,
Dos sorrisos, das conversas
E dos passeios,
Guardo a saudade de a ver crescer,
Guardarei eternamente o desejo
de a ver em cada dia que passa.

Um dia lerás as minhas letras,
Que serão para sempre tuas,
Lembrarás as minhas palavras,
Mas nunca o meu nome.



I'm gonna clear out my head,
I'm gonna get myself straight,
I know it's never too late,
to make a brand new start


I'm gonna kick down the door
I'm gonna get myself in
I'm gonna fix up the yard
And not fall back again


I'm gonna CLEAN up my earth
And build a heaven ON the ground
Not something distant or unfound
But something real to me
But something real to me


All that I can I can be
All that I am I CAN see
All that is mine is in my hands
So to myself I call


There's somewhere else I should be
There's someone else I CAN see
There's something more I can find
IT'S ONLY UP TO ME


I'm gonna clean up my earth
And build a heaven ON the ground
Not something distant on a cloud
But something real to me
But something real to me


I'm gonna clear out my head
I'm gonna get myself straight
I KNOW it's never too late
To make a brand new start
To make a brand new start


brand new start - paul weller

21 August, 2008

it´s hard to say goodbye

There's something in your eyes,
That's far too revealing
Why must it be like this?
A love without feeling
There's something wrong with you I know,


I see it in your eyes
Believe me when I say,
It's gonna be ok

I told you from the start,
I won't be demanding (I won't be demanding)
If you have a change of heart,
I'll be understanding (I'll be understanding)
When love becomes a broken heart
And dreams begin to die
Believe me when I say,
We'll work it out some way

I'll never try to hold you back
I wouldn't try controlling you
If it's what you want,
It's what I want
I want what's best for you
And if there's something else that you're looking for
I'll be the first to help you try
Believe me when I say,
It's hard to say, goodbye

We've lost that loving touch
We use to feel so much
I try to hide, the truth that's in my eyes
(A love without feeling)
But when I feel, we're not in love
I know I'm losing you
Believe me when I say
We'll work it out some way

I'll never try to hold you back
I wouldn't try controlling you
If it's what you want,
It's what I want
I want what's best for you
And if there's something else that you're looking for
I'll be the first to help you try
Believe me when I say,
It's hard to say, goodbye

Don't say goodbye...

If it's what you want
It's what I want,
I want what's best for you

I'll never try to hold you back
I wouldn't try controlling you
If it's what you want,
It's what I want
I want what's best for you
And if there's something else that you're looking for
I'll be the first to help you try
Believe me when I say,
It's hard to say goodbye

I'll never try to hold you back
I wouldn't try controlling you
If it's what you want,
It's what I want
I want what's best for you
And if there's something else that you're looking for
I'll be the first to help you try
Believe me when I say,
It's hard to say goodbye

paul anka

19 August, 2008

amor ou respeito?

Mr.M. acabava de chegar ao escritório, retornado das pequenas férias, na Rep.Pop.da China.
Quando entrou no seu gabinete, foi saudado efusivamente por Ms.J., que se aproximando perguntou com enorme interesse pela namorada de Mr.M.

- Então Mr.M., Como está a menina … ?

- Não está, deixou-me – Respondeu Mr.M com um ar enfadado.

- Como deixou-o Mr.M.? que lhe fez, para a menina o deixar?

- Apaixonei-me por ela – Respondeu Mr.M de uma forma seca, enquanto despia o casaco e o pendurava nas costas da cadeira.

- Outra vez, Mr.M? Já sabe que isso é um erro imperdoável, e voltou a cair no mesmo erro!

- Erro, Ms.J,? Erro? Erro é viver desprovido de vontade, erro é viver desprovido de sentir, erro é perder tempo a pensar no que é o amor, em vez de aproveitar o que sentimos, independentemente do que seja. Erro, é não aproveitar o dia, a noite, e o tempo que nos resta, para sobreviver ao que não podemos mudar.

- E como se sente agora, Mr.M. ? Sente-se bem?

- Não sei o que é sentir Ms.J.; neste momento estou navegando no único espaço em que me é permitido navegar, no vazio da dor, derivando, num mar raso, e com um vento impotente, incapaz de encher as velas dos pulmões que me permitem respirar, neste dia que venço, mas insuficiente para convencer a solidão a partir.

- Essa é a sua certeza Mr.M, que me convence que vive a vida, na margem trágica do destino, será possível atravessar a estrada, sem ser atropelado por um comboio de verdades cruéis?

- Provavelmente Ms.J., quando utilizar a escada, a passadeira, ou o semáforo aberto, e deixar de lado esta vontade de subir, passar e viver rapidamente por um caminho, que ainda tem muitos buracos por tapar.

- Não desespere – Disse Ms.J., enquanto encostava a sua mão no ombro de Mr.M.

- Não. Não vou construir novos muros, e pintar neles palavras de raiva, de ódio, de revolta. Vou antes desejar a melhor sorte, a quem me fere, a bondade a quem me faz sangrar a alma, a fortuna a quem me ignora e me despreza. Apertar a mão contra o peito e respirar fundo este oxigénio, olhar pela janela e ver a luz do dia, e acreditar que é uma vontade divina, as lágrimas que me escorrem pelo rosto. – E naquele instante uma lágrima solta-se percorrendo todo o rosto de Mr.M., e que Ms.J, oportunamente amparou e guardou na mão, fechando-a contra o peito, e num suspiro profundo exclamou:

- Admiro-o Mr.M… Consegue amar, sem medo!

- Medo? Não tenho medo de amar, tenho mais de ser amado. Quando somos nós a amar, somos nós as vitimas, é mais fácil lidar com a nossa dor, do que com a dor que provocamos aos outros.É mais fácil olhar um relógio na parede e ver as horas passar, sem o calor de um abraço, do que abraçar um corpo que não é verdadeiramente nosso, porque a ilusão é rápida e letal, nasce como um tornado e acaba como um terramoto. – E num gesto repentino, levantou-se da cadeira, vestiu o casaco, e com a mão trémula apertou o braço de Ms.J., os seus olhos húmidos e vermelhos, demonstrando cansaço e algo mais que noites brancas de sono, fitou-a nos olhos e revelou, com uma voz rouca mas firme:

- O sol, iluminará sempre o nosso caminho, enquanto ele brilhar, eu acreditarei sempre, que o remédio para a minha dor vai chegar. Até lá, sobreviverei à tristeza em que me deito, ao infortúnio em que acordo, e guardarei os olhos de quem amo, eternamente, na minha lembrança, embrulharei o seu sorriso com a pele do meu corpo, e sorrirei sempre que me lembrar do sabor dos seus lábios. Enquanto for capaz de amar, estou vivo!! E nada é mais importante.

E saiu, sem olhar para trás...

e pronto...mais uma vez.

Se um dia te encontrar
Já não serei eu, já não será o meu amor
Que conheceste.
Já não serei a dor que me ofereceste.

Não trarei lágrimas no rosto,
Não chorarei a tua ausência
Não hesitarei em viver livre
Da falsa verdade com que me traíste.

O ontem, será um passado indolor,
Cansado, e perdido em livros.
Lembranças que me escapam
Memórias que se esbatem,
Suavemente na terra
Que nos engole o sangue.

Hoje adormecerei na hora
Em que o sol desperta
E que o dia se levanta
No teu horizonte.

Nesse momento deito as minhas mágoas
Na almofada que me confia
Os segredos da terra que piso.

Olharei o sol de frente
E sem medo
Seguirei a sua luz..
Até ao meu completo adormecer.

Se um dia te encontrar..
Já não seremos nós.

até onde vale a pena lutar?

I've never been the kind to ever let my feelings show
And I've thought that bein' strong meant never losin' your self control
But I'm just drunk enough to let go of my pain
To Hell with this pride let it fall like rain
From my eyes
Tonight I wanna cry......


keith urban - tonight i wanna cry

11 August, 2008

saved by the bell



Sem agradecimentos, para o "Professor da Aldeia" aka "Toupeira Gigante" vers. Max Brod.

Salvando Kafka..

23 July, 2008

sad but TRUE

Nem ontem…foi verdade.

A verdade foi e ficou.

Por ali? Aqui?

Chega e não censura,

Há mentira? há verdade?

Alguma coisa há.

 

Um peso, a força,

A ditadura que nos verga ao incerto.

É obrigar...

É violenta a certeza..

É mais violenta a nossa mentira.

 

E lá fui a desejar

A violenta ditadura,

De uma falsa mentira

A pedir liberdade.

 

Extenuado…estou!

18 July, 2008

Ieri, oggi, domani

Verdade inconveniente, é perceber o pouco que somos, entender que tudo é relativo, e que a vida é pouco mais que fogo-fátuo. A verdade de hoje, é a subtracção do futuro e a soma do passado, e é a simples multiplicação de factos, de dias e de tardes, de choros mudos, de vicissitudes dependentes de acasos que se soltam ao sabor de um movimento perpétuo de ambições transformadas em pesadelos. Um sinal não pára a mudança, a realidade é a crueldade das linhas tortas do livro direito, que a sentença ditou ao nosso ouvido.

Assentar um pé na terra, é assumir o fracasso de um sonho, os dois, é morrer cedo demais na impermeabilidade da terra fértil de desejos. Não há vontade que não dê em impotência, não há prepotência, que publique a notícia da realidade imponente, da queda abrupta de todas as certezas, que nos colocam em cima de uma ponte de cristal.

Foi ontem que nasceu o hoje…é hoje, que mudamos o amanhã.

11 July, 2008

hello & welcome...

iphone

30 June, 2008

o caminho é por aqui...

Sim, meu amor, está bem meu amor
Eu sei que tu tens razão
Dizia-te eu, às vezes, para acabar
Com a discussão...

E lá íamos vivendo,
Entre dois copos e um bom colchão,
Um futuro à nossa frente
E muito amor para mostrar a toda a gente.

Como era bem vivermos a dois
Sem nos darmos mal
(uma canção estrangeira e um filme antigo no telejornal),
E uma noite tu disseste:
Já dei p'ra ti meu... vou arrancar!
E lá fiquei eu, sózinho,
A conversar com os meus botões
E a tentar descobrir a causa
Que nos levou a tal situação...
Já achei uma ideia que é bem capaz
De ser a solução:
Acho que nós passamos muito tempo
A misturar tripas com coração
E a verdade é bem diferente.
Para haver amor, não pode haver o-briga-ção.

 

Obrigação - Jorge Palma

02 June, 2008

falando de coisas sérias...e a sério.

“Keep on… rockin' in the free world..”



(Este SENHOR vai estar dia 12 Julho no Optimus Alive)

Quando um vale por muitos... é mesmo para acabar de vez com a “culturazinha”...

01 June, 2008

tretas in rio

5 dias.. uma banda de MÚSICA.. o record da vigarice..

 

muse3

24 May, 2008

23 May, 2008

um dia atribulado

No outro dia, numa conversa informal de café, em que todos estavam formalmente vestidos, como se fossem a um baile de máscaras na casa Fernando Pessoa. Houve um, que não fazia parte do grupo, e estava ali por engano. Que em vez de um fato e gravata, trazia uma camisola interior de gola alta, de um branco bastante sujo. Disse com toda a convicção do mundo, que a maioria dos parvos, acabam sempre por serem considerados estúpidos, e que isso evidencia que as pessoas não sabem diferenciar aqueles que acreditam e os que não acreditam no poder dos ponteiros do relógio, mesmo daqueles que já estão sem pilha. É claro que todos os presentes discordaram, e desapertaram o nó da gravata do colega do lado, e suspiraram de alivio quando o empregado entornou o café em cima da camisola do outsider presente, tornando a camisola de gola alta, branca e bastante suja, num saco de batatas castanho.

Eu, observava tudo isto à distância de um pé, e num gesto de simpatia apressei-me a despejar um copo de água em cima do rapaz que acabara de ser vítima de um empregado desajeitado e sem escrúpulos capaz de se fazer explodir numa rua deserta em Bagdade. Ele agradeceu-me, cantando uma canção do José Cid em árabe, enquanto praticava uma espécie de arte marcial, que envolvia cadeiras e mesas de café. No meio desta situação, os restantes levantaram-se, e foram até ao Rossio mandar pedras da calçada aos peruanos que tocam no passeio. E eu fui para casa ver os testemunhos de Randy Pausch.